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Aproveitando o post anterior como gancho, estou postando algumas fotos extras que tirei somente usando a camera em um tripe fixo (sem motorizacao) e outras fotos tiradas com o tescopio, porem sem processamento.

ETA CARINAE
SKYWATCHER 80ED 600mm
EQ3-2 GoTo
CANON T3
13" ISO 6400 FRAME UNICO

VIA LACTEA FOTOGRAFADA DO SEQUOIA NATIONAL PARK - CALIFORNIA
CANON T3 -  LENTE ROKINON 8mm FISHEYE

FRAME UNICO

SIRIUS - ALPHA CANIS MAJORIS
SKYWATCHER 80ED 600mm
EQ3-2 GoTo
CANON T3
13" ISO 3200 FRAME UNICO

Finalmente longe da poluição luminosa, e com um Refrator 80ED Apocromatico 600mm da SkyWatcher, comecei a fazer algumas astrofotografias.
Ainda sou muito iniciante, e preciso aprender muita coisa, como por exemplo alinhar melhor minha montagem EQ3-2 mas, depois de ontem 29/01/15, ganhei um certo animo com minhas primeiras fotos. 


Equipamento:
Telescopio Skywatcher 80ED 600mm;
Montagem EQ3-2 GoTo;
Canon T3;
A principio, como a maioria dos iniciantes, meu 'alvo' foi a M42 (Great Orion Nebula), devido a facilidade de se encontrar no ceu noturno e de ser um objeto com magnitude 'baixa' (4.0), o que a torna 'mais clara'.

Usando uma Canon T3 em foco direto, e com a montagem alinhada (nao tao bem alinhada, pois minha casa e voltada para o Norte e nao tenho visao sobre o Polo Sul celeste, mas com ajuda de alguns softwares e apps consegui um bom tempo de exposicao sem deixar um rastro muito eminente) e com sistema GoTo, esta foi minha primeira imagem registrada (ainda em JPEG). 

(Detalhe: a lua estava crescente proxima a Aldebaran, 77% iluminada)


FRAME UNICO
CANON T3 - SKYWATCHER 600mm - EQ3-2
25" ISO 1600
Depois de conferir o que havia registrado, e gostado do que vi, mudei a camera para capturar em RAW e comecei a fazer varios frames seguidos. O resultado final, com 27 frames de 25" e ISO 1600 empilhados usando o Deep Sky Stacker e o Photoshop para converter em jpeg. Em alguns frames talvez eu tenha usado mais ou menos ISO ou mais ou menos tempo de exposicao, mas a maioria foram de 25" ISO 1600


CANON T3 - SKYWATCHER 600mm - EQ3-2
27x25" + 9 Dark Frames

Como estamos no verao, o ceu fica muito instavel em relacao as nuvens, o que complica um pouco mas, como primeira experiencia foi muito boa e divertida.

Identificada a estrela gémea do Sol mais velha conhecida

Uma equipa internacional liderada por astrónomos no Brasil utilizou o Very Large Telescope do ESO para identificar e estudar a estrela gémea do Sol mais velha conhecida até agora.
Situada a 250 anos-luz de distância da Terra, a estrela HIP 102152 é mais parecida com o Sol do que qualquer outra do mesmo tipo – se exceptuarmos o facto de ser cerca de quatro mil milhões de anos mais velha.


Esta, mais velha mas quase idêntica, gémea do Sol dá-nos a possibilidade de ver como será a nossa estrela quando envelhecer.


As novas observações fornecem também uma primeira ligação clara entre a idade de uma estrela e o seu conteúdo em lítio, e adicionalmente sugerem que a HIP 102152 possui planetas rochosos do tipo terrestre na sua órbita.


O ciclo de vida de uma estrela parecida com o Sol. Esta imagem segue a vida de uma estrela parecida ao Sol, desde o seu nascimento, à esquerda da figura, ao longo da sua evolução até chegar a uma gigante vermelha, à direita.

À esquerda, vemos a estrela como uma protoestrela, embebida num disco de poeira à medida que se forma. Mais tarde torna-se uma estrela como o nosso Sol. Depois de passar a maior parte da sua vida nesta fase, a estrela começa gradualmente a aquecer, expandindo-se e tornando-se mais vermelha até se transformar numa gigante vermelha. A seguir a esta fase, a estrela lançará as suas camadas exteriores para o espaço que a circunda, formando um objeto conhecido como uma nebulosa planetária, enquanto o núcleo da estrela propriamente dita arrefece, dando origem a um resto pequeno e denso chamado anã branca.
Estão assinalados no friso cronológico os locais onde o nosso Sol e as gémeas solares 18 Sco e HIP 102152 se encontram neste ciclo de vida. O Sol tem 4,6 mil milhões de anos e a 18 Sco tem 2,9 mil milhões de anos, enquanto a gémea solar mais velha tem cerca de 8,2 milhões de anos – a gémea solar mais velha identificada até à data. Ao estudar a HIP 102152, podemos ter uma ideia de como será o futuro do nosso Sol.
Esta imagem é meramente ilustrativa; as idades, tamanhos e cores são aproximadas (não estão à escala). Na fase de protoestrela, situada no lado esquerdo da imagem, o objeto pode ser cerca de 2000 vezes maior que o Sol, enquanto que na fase de gigante vermelha, no lado direito da imagem, a estrela pode ser algumas 100 vezes maior que o Sol.

Erupção solar envia bilhões de partículas à Terra, a 1400 km por segundo

A Nasa afirma ter captado uma erupção ocorrida no Sol ontem, que pode ter enviado um "jato" com bilhões de partículas pelo espaço rumo à Terra. As partículas solares podem atingir o planeta entre hoje e segunda-feira e interferir em satélites, sistemas de telecomunicações e aparelhos eletrônicos na Terra, segundo a agência espacial americana. Com base em detecções feitas pelo Observatório de Relações Terrestres, a Nasa calcula que o "jato" de partículas esteja viajando a 1.400 km por segundo rumo à Terra, o que é considerada uma velocidade grande para o fenômeno. A Nasa afirma que, no passado, ejeções solares parecidas não causaram tempestades geomagnéticas substanciais, mas deixaram sua marca com auroras visíveis nos polos.